segunda-feira, 24 de junho de 2019

FALÁCIA DE RELEVÂNCIA: ARGUMENTUM AD POPULUM | PROFESSOR CRISTIANO



Argumentum
ad populum (apelo à multidão ou ao povo, falácia populista, o ainda apelo à
galeria) é uma expressão latina que define um raciocínio falacioso que consiste
em dizer que determinada proposição é válida ou boa simplesmente porque muitas
pessoas (ou a maioria delas) a aprovam. Também chamado de apelo à quantidade, o
argumento é inválido pois nada garante que algo seja verdadeiro ou correto
apenas pela sua popularidade. É considerado falácia devido ao fato de que a
popularidade de um argumento não garante sua veracidade. Como eu disse, esta
falácia também é conhecida como “apelo à galeria”, neste caso talvez não conte
tanto o número, mas o fato da pessoa tentar ganhar um debate recorrendo às
pessoas que o assistem quase sempre acompanhado por uma linguagem emotiva e
pelo apelo à emoção, mas nós vimos que existe outra falácia, apelo para a
misericórdia que usa esse recurso, então neste caso, apesar deste apelo, temos
também que pensar numa mensagem subliminar numérica.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

AULA 7: ARGUMENTUM AD HOMINEM (CONTRA A PESSOA) | PROFESSOR CRISTIANO

Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo.




segunda-feira, 10 de junho de 2019

LÓGICA - AULA 6:: FALÁCIA AD VERECUNDIAM (ARGUMENTO DE AUTORIDADE) | PRO...

O Argumentum ad Verecundiam ou Falácia da Autoridade é uma falácia de relevância que pretende sustentar uma tese fazendo unicamente apelo a uma personalidade de reconhecido mérito, mas cujo saber ou competência é irrelevante para o tema em discussão.

Essa falácia apela para a palavra ou reputação de alguma autoridade a fim de validar o argumento e sua conclusão se baseia exclusivamente na autoridade do sujeito da proposição e não nas razões apresentadas para sustentá-la. Isso é muito utilizado nas redes sociais em enquetes, nas propagandas de televisão, inclusive no senso comum propagado nas novelas etc.

Contudo, nem todo argumento baseado na autoridade de um especialista é, por consequência disso, uma falácia. A maior parte de nosso conhecimento está baseado no trabalho e nas opiniões de especialistas, senão ficaria difícil a gente ter um conhecimento sobre o mundo só a partir de experiências nossas. Se algumas regras básicas forem respeitadas, um argumento de autoridade, deixa de ser uma falácia, entre elas:
1. O especialista tem de ser um bom especialista da matéria em causa. Ou seja, não adianta eu ser um médico que apelo para essa formação para as questões éticas por exemplo, mais ligadas a uma reflexão mais profunda como filosofia etc. E o contrário também, sendo filósofo discutir assuntos estritamente ligados a outras áreas, valendo-se dessa formação.
2. Os especialistas da matéria em causa não podem discordar significativamente entre si quanto à afirmação em causa. Por exemplo, não é necessário ter diploma de filosofia para ser considerado um filósofo na atualidade, já que é próprio da natureza da filosofia a abertura para o amor à sabedoria, mas acho difícil ser considerado filósofo alguém que apenas se autointitula como tal e ganha seguidores. Além disso, dizer que o diálogo com meus pares, ou seja, os especialistas da área, não seja necessário para reconhecer a validade de meus argumentos é outra coisa. Ultimamente isso entrou muito em discussão, por causa de alguns acontecimentos políticos que eu prefiro não detalhar aqui. O que eu gostaria de indagar é o seguinte: “desmerecer os especialistas da área em questão, me torna conhecedor dessa área ou dono da verdade?”
3. Só podemos aceitar a conclusão de um argumento de autoridade se não existirem outros argumentos mais fortes ou de força igual a favor da conclusão contrária. Ou seja, minha autoridade no assunto não é a regra final.
4. Os especialistas da matéria em causa, no seu todo, não podem ter fortes interesses pessoais na afirmação de que se trata. Por exemplo, eu tenho forte interesse pessoal em ganhar um cargo numa empresa, então meus argumentos são tendenciosos a ponto de defender um determinado tipo de postura dos chefes que pensando de maneira neutra seriam consideradas inadequadas.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

LÓGICA: AULA 5 - Falácia do Argumentum ad baculum (recurso à força) | PR...







O argumentum ad baculum (báculo só como exemplo, ou uma
curiosidade, é o nome que se dá para aquele bastão ou cajado que é utilizado
pelos bispos em cerimônias religiosas, com uma conotação de liderança já que
era utilizado pelos pastores entre as ovelhas para guiá-las, mas aqui
costuma-se traduzir báculo como: porrete,
e o argumento como argumento do porrete, ou Argumento da força), também
conhecido como apelo à força. 

É uma falácia onde força, coerção ou ameaça de força é apresentada
como a justificativa para a conclusão ou para a aceitação de uma afirmação. O
apelo à força é uma falácia em que força e coerção são apresentadas como
argumento para se concordar com o autor de uma conclusão. É um modo de apelo à
consequência e ao medo.

Coronelismo - Se você não votar no meu candidato, será
expulso de minhas terras. Ao invés de convencer que determinado candidato é
melhor por tal ou tal motivo.
Se você não acreditar em deus, você irá para o inferno. Ao
invés de tentar expor a crença no âmbito próprio como o da fé para que a pessoa
livremente aceite a doutrina.
Se os professores forem para a manifestação, eles poderão ser
punidos. Quando sabemos que qualquer tipo de manifestação democrática é
prevista em nossa legislação constitucional.
Todos os deputados governistas devem ser a favor da
aprovação da reformas, pois, caso contrário, serão
expulsos do partido. Ao invés de mostrar os interesses lícitos envolvidos na
aprovação de uma determinada reforma.
Um juiz parado numa blitz de trânsito embriagado que diz:
você sabe com quem está falando? Como se sua conduta fosse abonada pelo cargo
que ocupa.

É importante a gente esclarecer aqui que existe um argumento
pela força que não é necessariamente uma falácia, é o caso em que as consequências
de uma ação são apenas trazidas à tona:
Por exemplo: O professor fala para o aluno: Se você não
fizer a atividade, você será reprovado.
A mãe que diz ao filho: Se você usar drogas, você estará
indo por um caminho sem volta.
O policial que diz ao cidadão: Você será preso porque
descumpriu a lei.
Um dono de um buteco que diz ao cliente: se você beber e
dirigir, será preso, é melhor chamar um táxi.

Veja bem, a falácia do Ad Baculum está exatamente no fato da
consequência não estar exatamente ligada a ação de quem recebe o argumento, mas
à vontade de quem utiliza o argumento, como nos primeiros exemplos: do
coronelismo, do assédio aos manifestantes, ou a uma pessoa de patente inferior
etc.