Sem ele me perco no tempo,
Nada do que vejo me distrai,
Olho para o braço a todo o momento,
Não sei explicar a sensação que me recai.
Avisto um homem de esperança dissipada,
Não sei se filósofo ou demente,
Grita apontando a quem está na estrada:
"Já devias estar contente".
Falta uma parte de mim
Neste relógio que se faz ausente
Nunca pensei sentir sua falta assim.
Por isso, na vida, tudo o que se sente
É a reafirmação do nosso sim:
Sim à vida, sim ao presente.
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