A paixão nos torna vulneráveis
Propensos a muitos desatinos,
Destruindo as proteções quase inexoráveis
Que à angústia não davam retinto.
Deixamos de ouvir a voz da razão,
Ficamos ansiosos sem necessidade,
Damos inestimável valor à emoção
E deixamos de viver a realidade.
Perdemos tempo do nosso viver,
Ficamos sempre a sonhar
E admitimos: querer nem sempre é poder!
Este é o mal de quem não sabe amar
Quase nunca se satisfazer
Com quem o quer acompanhar.
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