Quando o sono não vem
É difícil não ser frugal,
Pois nesta tácita noite não se tem
A ilusão de ser imortal.
Estranho a ausência da loquacidade
E de todos os movimentos lacônicos,
Cogito sobre toda a voluptuosidade
Da palavra "homem" e seus
sinônimos.
Aproveito para escrever versos,
Leio um livro na prateleira esquecido,
Reflito sobre passos incertos...
Lembro-me daquele abraço efusivo,
Dos vários caminhos que foram abertos
E do amor sempre tênue e furtivo.
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