quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

INSÔNIA

Quando o sono não vem 
É difícil não ser frugal, 
Pois nesta tácita noite não se tem 
A ilusão de ser imortal. 

Estranho a ausência da loquacidade 
E de todos os movimentos lacônicos,
Cogito sobre toda a voluptuosidade 
Da palavra "homem" e seus sinônimos. 

Aproveito para escrever versos, 
Leio um livro na prateleira esquecido, 
Reflito sobre passos incertos... 

Lembro-me daquele abraço efusivo, 
Dos vários caminhos que foram abertos 
E do amor sempre tênue e furtivo.

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