Da janela de um ônibus
Avisto pessoas alegres e tristes,
Todas elas carregam o ônus
De não saber por quê se existe.
Correm atrás do tempo,
Param para descansar,
E o seu maior lamento
É não saber aonde vão chegar.
Não se faz o que se quer,
Não se sabe o que se faz,
Só se sabe não saber.
Venha o que vier,
Aconteça aquela paz
Sonhada no viver.
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