Pensando na liberdade recôndita
Nos estigmas de uma efêmera vida,
Percebi que a dor é crônica
E jocosa é toda lida.
O homem que anda impingido
Num futuro frívolo ulterior,
No corolário de um mundo desenxabido
Fixa num conspícuo amargor.
Diante da cerceadora barreira
Que restringe a ostensiva liberdade,
A saudade do passado foi a primeira.
Para se deleitar na altiva eternidade,
Basta crer na doutrina verdadeira:
Somente o presente é a realidade.
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