Que me importa se o sol já não brilha
E um gélido clima substitui o calor,
Que me importa se crescem espinhos na trilha
E não sobreviveu nenhuma flor?
Se diante da luz os olhos fechamos,
Por que a escuridão temer?
Se belas flores sempre arrancamos,
Por que lamentar o joio a crescer?
Quando algo é bom
Temos medo de fantasiar
Dançamos sem luz nem som...
Pois sempre estamos a estimar
A nossa angústia ligada com
A covardia de continuar.
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