sábado, 5 de março de 2016

VENENO

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Não me importava com o que pensavam de mim,
Mas não esperava o destilar de um veneno
Que agiu rapidamente e por fim
Deixou em minha imagem um aviltamento.

Atraíram-me uma calúnia na perfídia
Que aos meus nobres amigos espanta;
A mentira pode até não ser dita por malícia,
Mas desmorona o prestígio e suspeita levanta.

Não desejo nada mais do que é meu,
Minha meta não é alcançada pela vingança,
Confio em mim, mas meu orgulho morreu.

Sigo com o otimismo invejável de uma criança,
Pois na corrida da vida a mentira perdeu
E sempre perderá, pois a verdade logo a alcança.

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